terça-feira, 28 de junho de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011


Como vive?
Não vive?
Viiive, vive sim!
Chega chegando, fica ficando, beija beijando,ama amando,
chora chorando, parte partindo,volta voltando.
Sente sentindo, gasta gastando, segue seguindo.
Parte de novo... volta, quem sabe?
Deixa deixando a saudade no peito, a lembrança no corpo.
O gosto na boca, a marca na roupa e segue sorrindo.
As vezes mentindo,
mas segue a certeza que aguenta de novo, tudo de novo.
Como vive?
VIVENDO!
@)--

terça-feira, 17 de maio de 2011




Quanto tempo?

De todos os sonhos um beco
Fechados por algum fim
cada passo em falso
ja me vejo perdido
e os grilhões de uma vida
que implantaram em mim
vão em todas a s crianças
fazendo um ciclo sem fim
Quanto tempo faz?
Que perdemos todos os sentidos
quanto tempo faz?
Ja perdi noção dos abismos
Quanto tempo faz?
Quanto tempo e quanto tempo mais?
Somos frutos de outros
programados assim
fácilmente iludidos
começamos pensar
será que penso sozinho
ou colocaram isto em mim
a ilusão de uma vida
definida por mim
Quanto tempo faz?
Que perdemos todos os sentidos
quanto tempo faz?
Ja perdi noção dos abismos
Quanto tempo faz?
Quanto tempo e quanto tempo mais?

(QTZ - André Prado)

segunda-feira, 25 de abril de 2011


Um dia
Um dia a gente aprende, que só temos o presente e porque deram esse nome.
Só podemos modificar o presente, só podemos agir no agora.
Podemos falar sobre o amanhã, mas só faremos algo quando o futuro estiver no presente.
Só podemos planejar, desejar e aguardar.
Sobre o passado só nos resta aprender, refletir e entender.
Absorver o melhor que pudermos e aprender com os erros.
Um dia a gente aprende que vibrar de forma negativa faz mais mal a
gente do que a quem a gente acha que merece esse pensamento ruim.
Um dia a gente aprende a ter expectativa e não alcançar.
Aprende que a violência gera mais violência e que se estressar gera um novo problema,
voltar ao normal... ter paz.
Um dia a gente aprende que não se conquista a paz através da guerra e que por mais que alguns digam o contrário, guerra só trás dor e morte.
Um dia a gente aprende o quanto somos frágeis e indefesos.
Que muitas pessoas passam a vida toda sem saber viver e que se não
prestarmos atenção, seremos os próximos a ficar na mesma situação.
Que nada pode ser mais forte do que o sentimento gostoso da entrega em
qualquer coisa que se possa imaginar.
Um dia aprendi que mais vale sofrer na entrega do que sofrer
em uma eterna experiência de receios e medos.
Um dia a gente aprende a respeitar, a dar valor ao que nos faz bem.
Um dia a gente aprende a cair, levantar e seguir em frente.
Um dia aprendemos que o tempo não volta atrás.
Um dia a gente aprende a vencer,aprende a tentar, aprende a descartar.
Um dia a gente aprende a não repetir os mesmos erros.
Quem sabe, um dia, a gente aprenda a amar.
Quem sabe assim, a gente aprenda a viver.
(André Prado)

O livre arbítrio não é excelente porque a maioria é uma bosta, mas o livre arbítrio não é uma bosta porque essa maioria pode mudar graças ao tal livre arbítrio - que não é excelente, mas ta longe de ser uma bosta - e isso seria excelente. Mude vc tb!

Entenda, não disse q a maioria das pessoas são ruins, e sim q o resultado de nossa liberdade não anda bem. Acredito que a maioria prefere o bem, mas as atitudes andam mal das pernas.

Não importa o que pensam de você, será sempre uma interpretação. O importante é quem vc acha que é e o que você faz para isso se concretizar.
O tempo, aliado a constância dos atos, será a melhor resposta.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010




Pelo caminho

Pelo caminho deixei pedaços de mim e de minha vida, deixei marcado no chão a força do meu corpo e o peso dos anos. Percebi que no início quase não marcarva o passo, mas, com o tempo, cada dia ficavam mais fortes as minhas marcas no chão. Não era minha altura ou peso, a força de minhas pegadas no chão, porque a minha observação levara em conta meu tamanho e peso. Eram os dias ruins, a preocupação e o peso de tudo que insistimos em carregar. Aprendi que esquecer, perdoar e aceitar, o que não me diz respeito, fazia um bem danado a coluna.Esvaziei os bolsos de tudo que não me fazia bem e perdoei a mim mesmo por não ter acertado diversas vezes.Continuei em frente mesmo cansado e derrotado. Aliás, com o tempo, aprendi a perder e sorrir. Aprendi a rir das coisas boas e de todas as cagadas. No lugar de tarefas que nunca vou conseguir completar ou que já perderam o sentido.Coloquei, no bolso, um sorriso e boas lembranças. Soltei o choro e perdi a vergonha. Entendi que, estando bem comigo mesmo, estaria bem com o mundo. Aprendi a explodir e colocar tudo pra fora na hora; nunca deixe pra depois.Aliás, aprendi a viver no presente porque é o único momento em que vivemos.Carrego comigo a inconseqüência de uma criança, o peito aberto e muita disposição.Errar faz parte e aprender no erro é necessário. De nada teria valor o meu sorriso sem os momentos que chorei. Quando paro pra me deitar não quero lembrar de tudo que não consegui fazer ou das tarefas do dia seguinte, quero desligar meus pensamentos e todas as cobranças, quero descansar. Aprendi que na entrega total nunca existe a derrota, podemos não alcançar o que desejamos, mas quando estou inteiro em algo, sempre retiro algo bom. Sonhar é necessário e criar expectativas faz parte da vida, mas nem sempre podemos concretizar nossos desejos. Aprendi que desde cedo temos o dom da felicidade, mas deixamos cair pelo caminho a caminho da maior idade. Por isso sempre digo: Quero ser criança para um monte de besteiras e coisas ruins que os homens fazem e serei um adulto apenas nas partes boas da vida porque não tenho que ser nada além de paz e felicidade. Pelo caminho quero deixar pegadas cada vez mais leves e, em algum momento, estarei tão leve que, enfim, irei voar. Assim sigo meu caminho, a caminho do ar e aprendendo a amar. (André Prado)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010